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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE02882, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1439020

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar as medidas antropométricas associadas ao tempo de encarceramento de pessoas privadas de liberdade. Métodos Estudo transversal, realizado com 220 homens privados de liberdade. Os dados foram coletados por meio de instrumento que abrangia informações do encarceramento atual, sociodemográficas e das condições de vida antes do encarceramento, além de aferição de medidas antropométricas. Utilizaram-se estatística descritiva, testes de associações e ajuste de modelos de regressão logística binária controlados pelo tempo de encarceramento (até 1ano e mais de 1ano). Resultados Houve associação significativa entre o tempo de encarceramento e a circunferência abdominal (RC de 0,41; IC95%0,16-0,97). Os resultados da correlação de Spearman apontaram que, à medida que aumentou o tempo de encarceramento, as medidas antropométricas diminuíram, com relação negativa de fraca magnitude e significativa apenas para o índice de conicidade (r=-0,1648; p=0,0144). Os modelos ajustados controlados pelo tempo de encarceramento mostraram associações significativas com idade em anos (RC de 1,08; IC95%=1,04;1,12) e circunferência abdominal; idade (RC de 1,08; IC95%1,04-1,12) e razão cintura e estatura; e idade (RC de 1,10; IC95%1,06-1,14), anos de estudo (RC de 2,17; IC95%1,10-4,26) e possuir parceiro(a) (RC de 0,46; IC95%0,22-0,93) com o índice de conicidade. Conclusão À medida que aumenta o tempo de encarceramento, há redução das medidas antropométricas das pessoas privadas de liberdade. As variáveis antropométricas influenciam diretamente no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e devem ser monitoradas para elaboração de estratégias que minimizem os riscos e os agravos à saúde dessa população vulnerável.


Resumen Objetivo Analizar las medidas antropométricas relacionadas con el tiempo de encarcelamiento de personas privadas de la libertad. Métodos Estudio transversal, realizado con 220 hombres privados de la libertad. Los datos fueron recopilados mediante un instrumento que incluía información del encarcelamiento actual, sociodemográfica y de las condiciones de vida antes del encarcelamiento, además de la comparación de medidas antropométricas. Se utilizó estadística descriptiva, pruebas de asociación y ajuste de modelos de regresión logística binaria controlados por el tiempo de encarcelamiento (hasta 1 año y más de 1 año). Resultados Hubo asociación significativa entre el tiempo de encarcelamiento y la circunferencia abdominal (RC de 0,41; IC95%0,16-0,97). Los resultados de la correlación de Spearman indicaron que, a media que aumentaba el tiempo de encarcelamiento, las medidas antropométricas disminuían, con relación negativa de escasa magnitud y significativa para el índice de conicidad (r=-0,1648; p=0,0144). Los modelos ajustados controlados por el tiempo de encarcelamiento mostraron asociaciones significativas con la edad en años (RC de 1,08; IC95%=1,04;1,12) y circunferencia abdominal; edad (RC de 1,08; IC95%1,04-1,12) y razón de cintura y estatura; y edad (RC de 1,10; IC95%1,06-1,14), años de estudio (RC de 2,17; IC95%1,10-4,26) y tener pareja (RC de 0,46; IC95%0,22-0,93) con el índice de conicidad. Conclusión A medida que aumenta el tiempo de encarcelamiento, hay una reducción de las medidas antropométricas de las personas privadas de la libertad. Las variables antropométricas influyen directamente en el desarrollo de enfermedades crónicas no transmisibles y deben controlarse para la elaboración de estrategias que minimicen los riesgos y los agravios a la salud de esta población vulnerable.


Abstract Objective To analyze the anthropometric measures associated with incarceration length of people deprived of their liberty. Methods This is a cross-sectional study carried out with 220 men deprived of their liberty. Data were collected using an instrument that included information on current incarceration, sociodemographic information and living conditions before incarceration, in addition to measuring anthropometric measures. Descriptive statistics, association tests and adjustment of binary logistic regression models controlled by incarceration length (up to 1 year and more than 1 year) were used. Results There was a significant association between incarceration length and abdominal circumference (OR 0.41; 95%CI 0.16-0.97). The results of Spearman's correlation showed that, as the incarceration length increased, the anthropometric measures decreased, with a negative relationship of weak magnitude and significant only for the conicity index (r=-0.1648; p=0.0144). Adjusted models controlled for incarceration length showed significant associations with age in years (OR 1.08; 95%CI=1.04;1.12) and abdominal circumference; age (OR 1.08; 95%CI 1.04-1.12) and waist-to-height ratio; and age (OR 1.10; 95%CI 1.06-1.14), years of education (OR 2.17; 95%CI 1.10-4.26) and having a partner (OR 0 .46; 95%CI0.22-0.93) with the conicity index. Conclusion As incarceration length increases, there is a reduction in the anthropometric measures of persons deprived of their liberty. Anthropometric variables directly influence the development of non-communicable chronic diseases and must be monitored to develop strategies that minimize the risks and health problems of this vulnerable population.

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